Recife, Quarta-Feira, 2 de Maio de 2007 (3:31:31).
Dan,
esse e-mail é só pra te agradecer pela força que você me deu durante esses dias. pela virada e motivação que tuas palavras e gestos me causaram. por me ajudar a enxergar novamente o sentido das coisas. Obrigado por tudo, meu amigo. Obrigado pela paciência, pela dedicação, pelas palavras, pelas coisas mágicas que você guarda em você, na sua bolsa. As maiorias dos nossos momentos tiveram uma importância vital pra mim, pode acreditar. Obrigado por eles e me desculpa pelos momentos que fui fraco e não pude te ajudar da mesma forma.
Amo-te.
Danilo,Era uma vez um lindo e alegre trabalho de Weber que vivia na terra dos trabalhos sobre clássicos. Lá ele nutria amizades fortíssimas com o trabalho de Marx e o trabalho de Hobbes, e tinha, não podemos negar, uma fortíssima paixão pelo trabalho de Margaret Mead. Infelizmente, o trabalho de Margaret Mead era apaixonado pelo trabalho de Ruth Benedict, e era correspondida apesar da intensa repressão que este tipo de relacionamento sofria naquela época. * Trabalho de Weber era feio, fraco e sem muito conteúdo, sempre andava na casa dos 7,0 ou 7.5, mas era suficiente para ele. Ele não tinha muitas pretensões, além de ampliar o amor que tinha pelas amizades e claro, ajudar as pessoas a entenderem melhor as obras de Max Weber - o suficiente para passar no semestre. FIMEspero que ainda possa te ajudar, desculpa pela demora em te mandar.Beijos.
-O tabu inserido nessa relação entre Trabalho de Margaret Mead e Trabalho de Ruth Benedict não é decorrência de questões de sexualidade, já que todo trabalho é masculino, como já dizia o deus dos trabalhos, a Gramática (único ser feminino do universo sagrado deles)**. No entanto, os trabalhos tem uma cultura exogâmica, ou seja, um trabalho de antropologia só pode ter relações com um trabalho de sociologia, história, filosofia, psicologia, etc. Apenas um grupo de trabalho é endogâmico e isso, pode ser a causa de suas visões bastante restritas do mundo. Este grupo compreende os trabalhos de ciência política e direito(...) -A Gramática, deusa máxima da religião dos trabalhos é muito cultuada em várias regiões de forma internalizada, agindo como se ela fizesse parte do trabalho. Em outras áreas, o seu culto, tem um poder muito mais exteriorizado, cabendo aos trabalhos respeitar essas regras, podendo perder conceito se não respeitá-la. Desta forma, podemos entender a Gramática como uma importante estrutura social, instituida pela influente magia da escrita e do conhecimento literário. Em algumas seitas é possivel se notar uma radicalização do culto a deusa Gramática. Diz-se nessas seitas que a Gramática é casada com outra deusa feminina, a regra da ABNT. Sendo assim, não só a Gramática é vista como algo exterior com poder de lei, como as regras da ABNT devem ser também seguidas. Os trabalhos, mesmo que criativos, quando não respeitando as instituições da ABNT e da Gramática, podem ser punidos com o menosprezo, a "nota baixa" e até, o arquivamento ou reprovação. Essas seitas são muito comuns nas regiões motanhosas e frias da Academia e do deserto árido dos Institutos privados de pesquisa.
É a extinção de uma obrigação consistente no pagamento da dívida mediante a entrega de um objeto diverso daquele convencionado. Assim, a dação em pagamento é um acordo de vontades entre credor e devedor, por meio do qual o primeiro concorda em receber do segundo, para exonerá-lo da dívida, prestação diversa da que lhe é devida. É uma das formas consideradas como pagamento indireto visando a extinção de obrigações.
O meio natural de resolver uma dívida é o pagamento, que consiste basicamente na realização da prestação avençada. Entretanto há outras formas indiretas de extiguir-se uma obrigação, a exemplo da compensação, novação e dação. Como explicita o conceito da dação em pagamento, esta requer, primeiramente, um acordo de vontades para que o devedor receba coisa diversa do que foi acordado. Isto ocorre porque um dos princípios básicos do Direito das Obrigações - Primeiro Capítulo da Parte Especial do Novo Código Civil de 2002 - dispõe que "o credor não é obrigado a receber coisa diversa do avençado".
Toda essa enrolação jurídica foi pra dizer que tive uma idéia... =P
Ao invés de você me pagar aqueles 20 ou 30 reais não lembrados, bem que poderia comprar um chip da Oi pra mim... Assim, você poderia finalmente ligar pra mim! Eu também já tava pensando em comprar um porque a maioria dos telefones q eu ligo são da Oi e a ligação Tim - Oi é a mais cara q existe! =/
É só uma idéia... Nem sei se o preço do chip é mais ou menos esse.
Como falei, a dação em pagamento requer acordo de vontades, pois o credor pode obrigar o devedor a receber coisa diversa da combinada - mesmo que de maior valor - nem vice-versa.
A intenção deste Blog é revelar algumas cartas e e-mails acumulados ao passar dos anos. Essas correspondências podem ser reais ou não, e possuir codinomes pra preservar a identidade real dos remetentes. É interessante que o leitor, ao entrar na intimidade revelada pelo Blog, possa descobrir a experiência do que se escreveu,percebendo que esse tipo de escrita, talvez, seja a forma mais autêntica de se abordar os sentimentos universais. Essas cartas podem levar a pensar no conceito, formulado por Michel Foucault, de que a carta, ao deslocar a responsabilidade para o sujeito empírico, é a forma mais desinibida e sublime da “escrita de si”.
Para você que, também, ainda não encontrou as expressões: sinta e não entenda.